O ambiente online é, hoje, responsável por milhares de vendas anuais. Só no ano de 2018, os e-commerces faturaram R$53,2 bilhões. Assim, cada vez mais, gestores passam a perceber a importância de estar na web. No entanto, não basta estar presente: é imprescindível buscar estratégias de como vender mais pela internet.
Isso, porque, a partir do momento em que novos players entram nesse mercado, a concorrência também aumenta, o que demanda ações para se diferenciar e conseguir estar à frente. Além disso, é preciso evitar alguns erros, para não ficar para trás, e adotar as ferramentas certas de forma estratégica.
Para ajudar você, reunimos, neste artigo, algumas orientações valiosas para seu comércio faturar mais no fim do mês. Continue lendo para conferir dicas para vender mais e erros que você não deve cometer!
Quais são as 7 dicas de como vender pela internet?
O segredo de como vender pela internet são as técnicas e estratégias que adotamos para deixar a loja virtual atrativa e eficaz. Elas evitam processos burocráticos e complicados, atraindo mais público e tornando a experiência dos clientes mais agradável. Veja as principais!
1. Diversifique os canais de venda
Existem muitos meios para que um usuário chegue à loja online. Vender em marketplaces, por exemplo, pode ser uma boa pedida. Isso porque esses ambientes, por serem conhecidos e terem bastante autoridade, costumam passar mais confiança àquele consumidor que tem certo receio de comprar de um comércio desconhecido.
Americanas, Shoptime e Pontofrio são apenas alguns dos exemplos em que o varejista pode investir para garantir mais saídas dos produtos e conquistar novos clientes para o e-commerce. Variar os tipos de tráfego — orgânico ou pago — é, ainda, outra boa sugestão de como vender pela internet.
No primeiro caso, é necessário realizar a otimização do site, tática que abordaremos no próximo item. Já no segundo, o gestor investe em divulgação, o que pode ocorrer por meio do Google, para que a loja fique nos primeiros resultados, ou nas redes sociais, com anúncios segmentados.
2. Otimize as páginas para conversão
Para otimizar as páginas e aumentar a conversão, são necessários vários tipos de ações. O SEO é uma tática, a partir do uso de palavras-chave, para que o site possa ser encontrado nos mecanismos de busca. Dessa maneira, quando um usuário procurar por algum produto, encontrará a loja que o vende.
Ter fotos de qualidade é outro ponto que requer atenção. Um consumidor, quando visualiza o item, precisa se certificar de que ele atenderá às suas expectativas. Ao seguir a linha de pensamento de deixar o usuário mais confiante com a mercadoria, uma descrição bem-feita é capaz de convencer definitivamente um comprador indeciso.
3. Invista em uma boa plataforma
Contar com uma plataforma robusta e eficiente é fundamental para o aumento das vendas no e-commerce. É importante que ela seja de qualidade, para que não frustre nenhum processo de compra em consequência de falhas no servidor ou da dificuldade em fazer a gestão dos produtos.
A plataforma deve permitir certa customização do layout, para que o e-commerce tenha condições de atrair mais consumidores pela identificação que proporciona. Facilitar o uso do SEO é um item primordial, além de simplificar o momento de inserir produtos e administrar a classificação.
Mais um ponto importante é a velocidade de carregamento, pois a lentidão tende a aumentar a evasão e desistência das compras. Também é relevante dar valor à facilidade de integrações com marketplaces e com outros sistemas necessários para o funcionamento da operação, como ERP, CRM, etc.
4. Faça marketing digital constantemente
Não há como vender pela internet se você não investir em marketing digital. Existe uma diversidade grande de estratégias, e cada uma apresenta vantagens específicas. Banners podem ser inseridos em lojas parceiras ou no Google, de maneira que o consumidor saiba de alguma oferta ou novidade.
O remarketing é uma técnica para captar de volta aquele usuário que se interessou pelo seu produto, mas não o adquiriu. Os itens são mostrados novamente, por meio de anúncios que aparecem em outras páginas que ele visita, o que aumenta as chances de ele clicar e ser levado ao site da loja.
Já o marketing de conteúdo é uma técnica de inbound que tem como objetivo educar o consumidor com conteúdos relevantes, a fim de que, no momento em que precisar de um serviço oferecido pela sua marca, ele se lembre de você.
Independentemente da escolha, não deixe de investir em alguma forma ― ou várias ― de marketing constantemente, ainda que sua loja já conte com um bom tempo de estrada. As pessoas tendem a optar por aquilo que está mais acessível para elas, então, você não pode cair no esquecimento.
5. Monitore a jornada do cliente
Analisar o comportamento do consumidor é essencial para o gestor ter insights das estratégias que precisam ser adotadas a fim de levar o visitante à próxima etapa da jornada de compra. Algumas ferramentas, como o uso de pixel de conversão, e a gestão de clientes em um CRM são capazes de monitorar preferências e ações, como:
- idade;
- localização geográfica;
- conteúdos acessados;
- interação por e-mail;
- produtos mais buscados no site;
- tempo de permanência na página.
A intenção é perceber o que mais interessa, descobrir o que faz falta e suprir todas as necessidades, de modo que os clientes cheguem à etapa do checkout.
6. Ofereça um atendimento impecável
O relacionamento que o consumidor tem com a marca é importante para garantir o engajamento. Esse fato depende, entre outras coisas, da atenção que a loja oferece antes e depois das compras.
É interessante poder contar com vários canais de comunicação para atender a todo tipo de cliente. Pelas redes sociais, por exemplo, é possível publicar conteúdos e incentivar a interação nas postagens.
No ambiente da plataforma, o gestor pode inserir um chatbot para que o usuário tenha facilidade se precisar tirar uma dúvida ou fazer reclamações. E, por falar em insatisfação, nunca deixe de responder a algum comentário desse tipo. Dar importância a isso impacta positivamente a imagem que outros consumidores terão da marca.
7. Analise os produtos mais rentáveis
Em todo comércio, existem aqueles itens que costumam ter grande liquidez e outros que não têm tanta demanda. Fazer a gestão de cada tipo de mercadoria poderá dar ao comerciante maior conhecimento do que funciona melhor.
O Princípio de Pareto parte do pressuposto de que 80% do rendimento vem de apenas 20% dos produtos. Classificar os itens na curva ABC ajudará o gestor a saber quais são as mercadorias mais rentáveis. Segundo o método, os produtos são divididos da seguinte forma:
- itens A — em menor quantidade, por volta de 20%. No entanto, têm um valor financeiro mais alto, sendo responsáveis por, aproximadamente, 80% do faturamento;
- itens B — em quantidade moderada, 30%, têm valor financeiro médio e são responsáveis por cerca de 15% do faturamento;
- itens C: em maior quantidade, 50%. Ao mesmo tempo, têm um valor financeiro mais baixo e são responsáveis por 5% do faturamento.
A ideia é saber que, apesar de os produtos da categoria C terem mais saída, não dão tanto retorno financeiro à loja. É importante mantê-los para evitar a ruptura de estoque, porém, ter produtos da classe A é essencial.